Não gosto de ausências. Não gosto do não estar. Não gosto de distância nem de fronteiras. Não gosto de ter as minhas pessoas longe de mim. E não há chamadas, mensagens ou outras coisas que tais que as abençoadas novas tecnologias inventaram para encurtar a distância, que consigam atenuar a saudade. Porque sou de abraços. Porque sou de olhos nos olhos. Porque sou de voz ao vivo. Porque sou de todas essas emoções que só o perto permite. Porque tenho essa necessidade quase fisiológica de ter perto quem amo. Porque me salta o coração do peito a cada despedida, a cada até já, a cada rasgar do céu num golpe de asa. Sou assim, de afectos pele na pele. Não sei ser de outro jeito. E isso custa-me horas de sono, lágrimas de saudade e aquela vontade louca de pegar no mundo inteiro e abaná-lo até colocar tudo no seu lugar. Não gosto de ausências. Ponto.
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